A diretoria do sindicato parabenizou
a adesão total da categoria ao movimento, orientou para que não cedam à
pressões e ameaças, citando inclusive o caso dos peritos pailoscopistas do
Instituto de Identificação Tavares Buril e informando que será dado entrada
numa representação contra o assédio moral que está sendo praticado no órgão. A
diretoria do sinpol/PE irá também realizar uma reunião às 13h desta sexta-feira
(27/07) com os policiais lotados na unidade.
O Sinpol, que ainda não foi
notificado pela Justiça quanto a decisão de ilegalidade, declarou que irá
recorrer e informou que mais de três mil queixas deixaram de ser registradas
neste período da paralisação (A média era de 1.500 boletins ao dia, número que
caiu para cerca de 400 após a deflagração. Fonte: Infopol - Sistema de dados da
Segurança Pública de Pernambuco).
"A radicalização foi motivada
pela intransigência do Governo em não negociar, e à postura dos gestores
que estão praticando assédio moral e ameaças. Queremos a melhoria das condições
de trabalho, equipamentos de proteção, e a valorização salarial. A prova maior
da insatisfação geral é a decisão unânime mesmo diante da pressão que a
categoria tem sofrido.", declarou Cláudio Marinho, presidente do
Sinpol/PE.
Uma passeata da categoria foi marcada
para a próxima quarta-feira(01/08), com concentração às 14h, em frente a sede
do Instituto de Criminalística (IC), na Rua Odorico Mendes, esquina com a
Agamenon Magalhães. De lá, os policiais seguirão ao Palácio do Governo
(temporariamente sediado no Centro de Convenções) e realizarão lá uma nova
Assembleia Geral.
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