segunda-feira, 28 de junho de 2010

MG – Delegados da Polícia Civil colocam cargos à disposição e fazem manifestação para aprovação de projeto de lei

Policiais Civis Mineiros
Agentes, delegados e parte da chefia da Polícia Civil anunciaram na manhã desta segunda-feira (28) que colocaram seus cargos à disposição caso o projeto de projeto de lei complementar (PLC) 60/210, que reestrutura a carreira dos policiais, cria o cargo de investigador de polícia e institui o curso superior como pré-requisito às carreiras de investigador e escrivão de polícia, não seja aprovado.
Às 10h, cerca de 1.500 policiais se reuniram na Praça da Assembleia, onde discutiram e planejaram assistir a reunião de deputados na Assembleia, quando o projeto, que está na pauta de apreciação, pode ser votado.
Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol), a insatisfação da categoria será geral caso o projeto não seja aprovado. “Se ele for arquivado, toda a equipe de chefia da Polícia Civil irá entregar os cargos”, afirma Martins.

Fonte = O TEMPO

2 comentários:

rodrigo sales disse...

É lamentável a situação dos funcionários públicos em geral

rodrigo sales disse...

É incompreensível a situação do funcionalismo público em geral, principalmente os da segurança pública, pois são indivíduos comprometidos com a disposição constante da própria vida em prol da paz coletivo que com isso estaria apta a buscar o crescimento econômico da nação.
Vivenciamos uma quebra do pacto social em que delegamos ao Estado parte de nossa liberdade de ação frente a questões diversas como, por exemplo, o de se vingar de uma injustiça cometida para que o Estado o faça.
Ocorre que durante anos esse ente abstrato se ausenta de forma progressiva desse seu mister, obrigando a repensar o atual estágio de organização social em que vivemos.
Pois bem. Os policiais se vêem pressionados, duplamente, por esse sistema perverso que nos agride, pois além de serem cidadãos em dias de folga e quando em serviço incorporam a ação desse ente abstrato que é o Estado, sem poderem atuar no limite de suas potencialidades, compromentendo por completo suas funções frente às necessidades contemporâneas de insegurança, ou seja o indivíduo se torna vítima quando está como cidadão e quando está exercendo suas funções, às quais se caracterizam precariamente em relação ao crime organizado.
Pelo desenrolar dos anos viveremos um momento anárquico, com a plena falência das intituições, principalmente a legislativa, que não cumpre com o seu dever de produzir leis eficazes para satisfação das necessidades coletivas.
A dúvida que fica em nossa mente é qual é o lado positivo desse momento crítico, quem é a parcela da sociedade que se beneficia com essa balbúrdia, pois já sabemos com a mais plena certeza que os prejudicados são a maioria da coletividade, na qual os policiais estão inseridos sendo eles os maiores vitimados de todos.