sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Os Policiais Civis estão realmente enfrentando uma situação caótica nessa policia civil pernambucana. A administração publica está “se lixando” para a população.

ASPOLPE denuncia o desabafo de um policial civil

Postado por: ASPOL/PE  09.08.2013

Os Policiais Civis estão realmente enfrentando uma situação caótica nessa policia civil pernambucana. A administração publica está “se lixando” para a população.
 Como o negócio do governo é reduzir as ocorrências de homicídios com esse “PACTO PELA VIDA”, o restante dos registros, como por exemplo: os crimes contra o patrimônio, entre outros, ficam a “DEUS DARÁ”.
 Com a redução do quadro de policiais nos plantões de jornadas extraordinárias, através das contensões de gastos na redução do pagamento de cotas aos policiais, bem como, ainda, redução de viaturas nas unidades policiais, como ficam as investigações dos outros crimes que lesam diretamente o patrimônio?
Alguém sabe dizer quantas ocorrências de crimes contra o patrimônio são registradas por dia em cada unidade de polícia do estado de Pernambuco? Uma infinidade, isso sem contar com as ocorrências que não chegam ao conhecimento da polícia, em virtude do descrédito da população que, sabendo da inércia da área policial que não tem efetivo nem tempo para investigar e apurar as infrações, muitas delas com autoria conhecida, não se dá ao trabalho de comparecimento na unidade para registro. O descrédito é tamanho.
 Outra coisa relevante é o preenchimento de uma infinidade de planilhas nas unidades policiais que é feito por um policial civil que deveria estar investigando os crimes, tendo que relegar sua atividade fim para satisfazer às informações da administração pública através de suas planilhas mal elaboradas.
Ademais, a administração pública ainda suprimiu de algumas unidades policiais as chefias do setor administrativo, que anteriormente seria o responsável pela administração dessas planilhas, entre outros, deixando de pagar as respectivas gratificações. Agora o servidor deixa de investigar crimes para se ater ao preenchimento de planilhas, cujas informações são cobradas diariamente. Como sempre, o foco da administração é apenas homicídios.
 Registros são corriqueiros nas unidades, de vítimas de roubo e furto, cuja autoria é conhecida, ou seja, a vítima conhece o infrator e a polícia civil não tem como priorizar a investigação e remeter o respectivo procedimento à justiça, fomentando o sentimento de impunidade nos infratores. Tais ocorrências se amontoam nos arquivos das unidades policiais e, assim, a população fica cada vez mais refém da criminalidade. Aonde iremos chegar? Salários e condições de trabalho cada vez mais defasados. Assim poderemos prestar serviço de qualidade à população? Reflitamos sobre isso!

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