quinta-feira, 11 de abril de 2013

A situação calamitosa do Hospital das Clínicas da UFPE



Da Comissão de Luta em Defesa do HC
 Acerto de Contas 
A situação calamitosa do Hospital das Clínicas vem sendo matéria constante da mídia televisiva, revelando o caos instalado pela falta de elevadores, pacientes sofrendo com consultas canceladas, ausência de cadeiras de rodas, alas infestada de escorpiões, abelhas, camundongos e timbus  que caem do teto, nas camas dos pacientes. E revela também as péssimas condições de trabalho que são submetidos os profissionais do hospital.
Na realidade o Hospital das Clínicas não fecha às portas por insistência e boa vontade dos seus abnegados trabalhadores. Agora, para piorar a situação de total de insalubridade e atividade penosa no ambiente de trabalho,  a Reitoria autoriza o retorno dos 14 plantões, alegando falta de recursos para  APH. Quando há mais de treze anos os trabalhadores da enfermagem  faziam escalas de 10 e 11 plantões.
Nada se explica! A não ser a intensa vontade de contratar a EBSERH que, do nosso ponto de vista, trará consigo o famoso trem da alegria, o nepotismo, o clientelismo e com isso a ampliação do autoritarismo e a falta de transparência.
No HC nunca se investiu tantos recursos de verbas originárias do REUF. Mas o caos se ampliou, e a falta de planejamento persiste. Perguntamos: precisa de licitação para acabar com a fedentina dos poços dos elevadores? O modelo de operação da Gestão da atual Diretoria do HC, que diga-se de passagem é totalmente autoritária, tem apostado no quanto pior melhor para se justificar e consolidar a EBSERH como a salvadora da lavoura.  Já não se consegue mais esconder esse intento.
Os trabalhadores perderam a paciência! Basta de péssimas condições de trabalho! Basta de ampliação da carga horária! Temos dignidade e chegou o momento de dizer NÃO a toda essa situação. Parece que a Reitoria tem abusado de nossa tolerância, humildade, capacidade de argumentação contra a EBSERH, e sobretudo nossa paciência.
Perguntamos: o que mais está faltando para o Reitor Anísio exonerar o Superintendente da Direção do HC? Seria a conivência com a estratégia de desmonte do HC como tal para a EBSERH? Ou a descrença na construção de um projeto democrático com os trabalhadores? O que falta para experimentarmos um processo de gestão democrática nunca tido antes, com controle social?
Se o que falta para tiramos o HC do caos é a nossa unidade e luta em sua defesa, nosso repúdio vem se transformando em enrgia de luta. Então vamos iniciar o processo de mobilização e luta por uma pauta de reivindicação que valorize os trabalhadores e a instituição. Temos que discutir um processo de paralisação ou mesmo uma greve. Estabelecendo nova dinâmica no movimento, rebelando-se contra a situação instalada. Quem sabe, parar para refletir seja única opção que temos no momento para mudar o estado das coisas. Esse movimento contará com a sua energia e coragem, cada um lutando ao lado do outro até a vitória final.
Temos que ousar lutar, ousar vencer!

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