A movimentação da "nova" bancada de
oposição no Recife, formada pelos vereadores eleitos Aline Mariano (PSDB),
Priscila Krause (DEM), André Régis (PSDB) e Raul Jungmann (PPS), tem sido
encarada com desconfiança pelos vereadores governistas. Os oposicionistas
apresentam hoje à tarde, em entrevista coletiva, uma "carta de
compromissos", na qual são elencados temas polêmicos como a extinção do
"auxílio-paletó" - correspondente ao 14º e 15º salários -, do voto
secreto e o estabelecimento de novos critérios para reajuste na remuneração.
Segundo o vereador eleito Jungmann, o documento será enviado a todos os 39
integrantes da Casa José Mariano para que se posicionem publicamente sobre os
pontos, principalmente, aqueles cotados para assumir a presidência da Câmara.
Em troca, o nome que se mostrar a favor ao documento da oposição ganhará o
apoio do bloco.
Para Jungmann, esse é um momento privilegiado
para "fazer diferente". "Não está havendo discussão em torno de
teses, de programa, apenas em torno de nomes. Os nomes são importantes, mas
isso não é política. A discussão não começa pelos nomes. Precisamos abrir esse
debate para a sociedade e não ficar só dentro da Casa", defendeu. O mesmo
documento será entregue também a diversas entidades da sociedade civil, como a
OAB, ONGs, ABI (Associação Brasileira de Imprensa), CRESS (Conselho Regional de
Serviço Social) etc. "Vamos chamá-los também para o debate. É preciso
saber: a próxima legislatura vai manter o voto secreto? Por quê? E a
corregedoria? A tribuna popular?", indagou Jungmann.
Embora seja Aline Mariano a eleita líder da
oposição, é Jungmann quem tem sido o porta-voz da iniciativa. O vereador Carlos
Gueiros (PTB), que integra a base governista, é um dos que enxergam com
desconfiança essa movimentação do futuro vereador e ex-deputado federal.
"Eu estou vendo um discurso de quem quer tomar a liderança da oposição.
Raul não se conforma em não ser a estrela. Dá a impressão de que ele é o arauto
da moralidade e que os vereadores da Casa não estão fazendo nada. Tudo isso,
para mim, é um discurso repetido pois ele não sabe o que nós estamos
resolvendo", contra-argumentou Gueiros. Ele lembrou que logo após as
eleições um grupo de vereadores, incluindo Aline Mariano, se reuniu para
debater os mesmos temas. "Essa história de independência do Legislativo,
transparência, do 14º e 15º não é nova. Já tem proposta que está tramitando há
muito tempo. E debatemos tudo isso na reunião", arrematou. O vereador
Antônio Luiz Neto (PTB) é mais cauteloso. "Vamos ver quais as opiniões
deles. Não conhecemos ainda. Vamos ter que analisar a forma como está sendo
colocada. Mas é legítimo colocar o que se pensa", resumiu.
A movimentação da "nova" bancada de
oposição no Recife, formada pelos vereadores eleitos Aline Mariano (PSDB),
Priscila Krause (DEM), André Régis (PSDB) e Raul Jungmann (PPS), tem sido
encarada com desconfiança pelos vereadores governistas. Os oposicionistas
apresentam hoje à tarde, em entrevista coletiva, uma "carta de
compromissos", na qual são elencados temas polêmicos como a extinção do
"auxílio-paletó" - correspondente ao 14º e 15º salários -, do voto
secreto e o estabelecimento de novos critérios para reajuste na remuneração.
Segundo o vereador eleito Jungmann, o documento será enviado a todos os 39
integrantes da Casa José Mariano para que se posicionem publicamente sobre os
pontos, principalmente, aqueles cotados para assumir a presidência da Câmara.
Em troca, o nome que se mostrar a favor ao documento da oposição ganhará o
apoio do bloco.
Para Jungmann, esse é um momento privilegiado
para "fazer diferente". "Não está havendo discussão em torno de
teses, de programa, apenas em torno de nomes. Os nomes são importantes, mas
isso não é política. A discussão não começa pelos nomes. Precisamos abrir esse
debate para a sociedade e não ficar só dentro da Casa", defendeu. O mesmo
documento será entregue também a diversas entidades da sociedade civil, como a
OAB, ONGs, ABI (Associação Brasileira de Imprensa), CRESS (Conselho Regional de
Serviço Social) etc. "Vamos chamá-los também para o debate. É preciso
saber: a próxima legislatura vai manter o voto secreto? Por quê? E a
corregedoria? A tribuna popular?", indagou Jungmann.
Embora seja Aline Mariano a eleita líder da
oposição, é Jungmann quem tem sido o porta-voz da iniciativa. O vereador Carlos
Gueiros (PTB), que integra a base governista, é um dos que enxergam com
desconfiança essa movimentação do futuro vereador e ex-deputado federal.
"Eu estou vendo um discurso de quem quer tomar a liderança da oposição.
Raul não se conforma em não ser a estrela. Dá a impressão de que ele é o arauto
da moralidade e que os vereadores da Casa não estão fazendo nada. Tudo isso,
para mim, é um discurso repetido pois ele não sabe o que nós estamos
resolvendo", contra-argumentou Gueiros. Ele lembrou que logo após as
eleições um grupo de vereadores, incluindo Aline Mariano, se reuniu para
debater os mesmos temas. "Essa história de independência do Legislativo,
transparência, do 14º e 15º não é nova. Já tem proposta que está tramitando há
muito tempo. E debatemos tudo isso na reunião", arrematou. O vereador
Antônio Luiz Neto (PTB) é mais cauteloso. "Vamos ver quais as opiniões
deles. Não conhecemos ainda. Vamos ter que analisar a forma como está sendo
colocada. Mas é legítimo colocar o que se pensa", resumiu.
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