quinta-feira, 2 de agosto de 2012

MANIFESTO DE UM POLICIAL CIVIL


O Mito Miguel Arraes neste momento deve estar se revirando no seu túmulo pela forma antidemocrática com que seu neto o Governador do Estado de Pernambuco está tratando os cidadãos Policiais Civis.
Os mesmos policiais responsáveis, junto com nossos coirmãos policiais militares, pelo carro chefe do Governo do Estado, o Programa Pacto Pela Vida, apresentado aos quatro cantos do mundo como exemplo de combate a violência. Mas o que não se mostra é a maneira com que esse programa é realizado, ou seja, a custa de muito sacrifício e nenhum reconhecimento por parte do Governo.
Nosso salário é o 20º no ranking nacional, a gratificação de função policial de um agente de policia e correlatos é 100% do vencimento base, enquanto a dos delegados é 225%, a gratificação de Jornada Extra de Segurança está aquém do que merecemos pelas horas extras trabalhadas e o pior é que Pjes não se leva para a aposentadoria, portanto onde está o reconhecimento pela nossa dedicação e sacrifício? 
Governador o Senhor bebeu na fonte de Hugo Chávez?
Desembargador o Senhor sente saudades do período da ditadura? Pois só assim se explica esse ato atentatório ao Estado Democrático de Direito que sua decisão expôs.
Aprendemos que o Judiciário é um Poder Independente, será mesmo que em Pernambuco essa independência existe? O Governador de Pernambuco age impondo sua vontade e não ousamos desafiá-lo, pois para ele não há limites, e o pior, agora com a chancela do judiciário. Os últimos acontecimentos lembram episódios só vistos na época de chumbo da nossa história.
Isso tudo é lamentável e muito preocupante, finalizo indignado e me perguntando:
A quem nos socorrer?
Que Deus nos proteja e ilumine os homens de bem para colocar as coisas nos seus devidos lugares.


Um comentário:

Anônimo disse...

Quem coloca o desembargador lá!
É só o Dudu ligar e exigir que declare a greve ilegal. Ilegal é que esses cidadãos fazem com os policiais e demais funcionários públicos, a não ser os da fazenda (a mina do governo - a casa dos precatórios. Esse desembargador é um calça frouxa à nercê do governo.