domingo, 27 de maio de 2012

Jornal do Commercio Grande Recife // mobilização Policiais civis resolvem paralisar atividades no dia 30 deste mês de MAIO/2012



Categoria reivindica melhorias salariais e alegam
sobrecarga de trabalho
Foto: Clemílson Campos/ JC Imagem
Os policiais civis de Pernambuco decidiram na noite desta quinta-feira (17) realizar uma paralisação de 24h na quarta-feira (30). A categoria irá cruzar os braços das 0h até a meia-noite. Neste dia, os policiais irão se concentrar às 14h em frente ao Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), no bairro de Santo Amaro, de onde seguirão em passeata até o Palácio do Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio, ambos na área central do Recife. Durante a passeata os policiais vão distribuir uma carta aberta à população contando sobre a falta de estrutura das delegacias do Estado e explicando as reinvidicações da categoria. Entre as reclações dos policiais estão a péssima condição de trabalho e a carga horária excessiva, hoje de 40 horas semanais.
Segundo a categoria a carga horária era de 30 horas semanais até ser ampliada em 10 horas. Mas, de acordo com os policiais, não foi realizado um acréssimo salarial ou no ticket alimentação. Além disso, o presidente do Sinpol-PE, Cláudio Marinho, disse que os policiais pedem o fim do programa de jornada extra que reduz o pagamento das horas extras trabalhadas de R$ 22,33 para R$ 4,47. Eles denunciam ainda que o valor referente aos adicionais norturnos também não vem sendo pago.
Entre as reinvidicações está a retomada das negociações para a melhoria do piso salarial do policial civis do Estado, que hoje está em 20º no ranking dos melhores salarios do País, com o saldo inicial de R$ 2.440. A categoria pede a equiparação com o salário dos agentes do estado de Sergipe que recebem R$ 4.150, o segundo melhor do País.
De acordo com Cláudio Marinho, o governo informou que não iria mais negociar o aumento salarial no último dia 5 de maio, ficando apenas aberto para as negociações de questões administrativas, o que segundo os agentes também não aconteceu. Por fim, a categoria reclama da cobrança excessiva pelo alcance das metas do pragama Pacto pela Vida.


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