É um absurdo o descaso dos governantes com os policiais da base. Queria ver se todos os policiais parassem de trabalhar e ficassem somente delegados para atender a população. Não saberiam nem conduzir o IP já que, quase sempre, isso é feito pelo escrivão de polícia. Investigações então!!!! Não saberiam nem por onde começar, pois são os investigadores que as fazem. Enfim, no geral, todas as carreiras na PC trabalham demais, menos eles. Salvo alguns delegados que são policiais por vocação, a grande maioria só querem 'colher os louros' do trabalho da equipe policial sem por a mão na massa.
Os policiai da base deveriam ganhar, no mínimo, 65% do salário dos delegados. Isso sim seria justo. Daí, 'os louros' poderiam ficar com eles.
Tânia - escripol em SP
Os policiai da base deveriam ganhar, no mínimo, 65% do salário dos delegados. Isso sim seria justo. Daí, 'os louros' poderiam ficar com eles.
Tânia - escripol em SP
ASPOL já prepara proposta de negociação salarial com novo governo
– December 17, 2010
Que a polícia civil não aceitou os valores impostos na lei que ficou conhecida como PEC da Paraíba e inclusive entrou em greve para protestar contra tais valores, toda a população já sabe. Já na primeira semana de janeiro, quando se souber o que foi cumprido pelo atual governo e quando o novo governo tomar posse e tiver conhecimento real da situação do estado, os policiais civis já devem iniciar as negociações a respeito da política remuneratória da categoria.
“Estivemos com o governador Ricardo Coutinho e temos total confiança de que a nova política de segurança pública do Estado incluirá a valorização do profissional. Por isso, estamos elaborando uma proposta de recomposição salarial, para juntos chegarmos num denominador comum e trazer algo de concreto, verdadeiro para os policiais civis, que precisam urgentemente ter suas remunerações revistas”, afirmou o presidente da Aspol.
Flávio lembrou ainda que a imensa maioria dos policiais civis foi esquecida nos últimos 15 anos, sendo o maior percentual de reajuste destinado aos delegados de polícia civil e aos peritos, deixando toda a base da categoria esquecida. “Enquanto nossos colegas delegados tiveram mais de 300% de aumento, passando de 1800 reais para mais de 6000 reais iniciais, afora o que está previsto para dezembro, agentes, escrivães e demais membros da categoria não chegaram sequer a 100% de aumento, o que descontada a perda inflacionária, deixa pouco mais de 25% de aumento real”, disse Flávio Moreira.
Segundo o presidente da entidade, é inadmissível que a vida de um policial valha menos de setenta reais por dia. “Temos plena consciência da situação financeira atual do estado, sabemos que o governador Ricardo Coutinho encontrará dificuldades imensas e por isso buscaremos discutir uma forma viável de resolver o problema dos policiais civis, para que a sociedade não tenha de enfrentar uma nova paralisação da polícia civil. O governador achará uma saída, pois excelente gestor que é, conseguirá equilibrar as contas do estado e certamente lembrará dos que arriscam sua vida em defesa da sociedade. Não tenho dúvidas disto”, concluiu.
A proposta que será formatada, será trabalhada em diversos prazos e submetida à apreciação da categoria em assembléia geral no dia 17 de janeiro de 2011. “Após a aprovação de uma das propostas que será elaborada, que conterá várias alternativas de negociação, solicitaremos audiência com o governador para encaminhar os números, para que aberto o diálogo possamos encontrar uma solução para esse problema que aflige não só o policial, mas toda a sociedade que acaba penalizada pela paralisação. O novo governo traz com ele a esperança de toda a categoria, em especial dos agentes, escrivães, motoristas policiais e agentes de telecomunicação que em peso depositaram a confiança no governador e sabemos que o governador Ricardo irá corresponder. Só não pode continuar como está”, finalizou Flávio Moreira.
Da redação www.aspolpb.com.br
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