sábado, 13 de fevereiro de 2010

Bolsa Família: o auto-alimentação da mentira

Infelizmente o jornalismo de verdade esvai-se no meio de tantos "achismos" e "verdades absolutas".  Não existe mais apuração. Os jornalistas, muitas vezes, publicam releases enviados por assessorias tal qual como chegam às redações. É um absurdo! Não enxergam que eles mesmo estão colocando seus diplomas no lixo.

Tânia Alencar escripol em SP
Do Observatório da Imprensa
BOLSA FAMÍLIA E A MÍDIA
A cobertura (omissa) das políticas sociais
Por Ângela Carrato e João Mendes em 9/2/2010
Os leitores de Veja, O Globo e O Estado de S.Paulo se depararam, nos últimos dias, com uma série de matérias contendo dados equivocados e juízos de valor que não se sustentam em se tratando do Programa Bolsa Família, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Em comum às três matérias, além dos equívocos, uma nítida tentativa de vincular o programa – que é referência nacional e internacional em redução de pobreza – com ações eleitoreiras e até mesmo com o que denominam de “terrorismo eleitoral”.

A primeira matéria coube à revista Veja que, na edição 2149 (de 24/1/2010), sob o título de “Bolsa-Cabresto”, publicou duas páginas onde, no lugar de informações para o leitor, lançou mão de dados equivocados, chegou a números fantasiosos e nem se deu ao trabalho de ouvir o MDS antes de publicar a sua “tese” sobre o assunto. Na segunda-feira (25/1), a Assessoria de Comunicação do MDS enviou à Veja uma nota de esclarecimento, na qual rebatia todos os pontos da matéria e solicitava que a revista a publicasse na próxima edição. Na terça-feira (26), a repórter de Veja que assina a matéria, Laura Diniz, fez contato com a Assessoria de Comunicação do MDS e solicitou mais alguns dados, no que foi prontamente atendida.

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