segunda-feira, 12 de outubro de 2009

A Secretaria de Segurança Pública de Goiás apresentou uma proposta de reajuste salarial à categoria na semana passada.


  • SINPOL-GO


Policiais civis fazem terceira greve do ano
08 de outubro de 2009
Apenas 30% das atividades permanecem normalizadas. Investigações e registro de ocorrências estão prejudicados, de acordo com sindicato
A terceira greve do ano dos policiais civis de Goiás atinge 20 municípios localizados no Entorno do Distrito Federal, de acordo com o levantamento do Sindicato dos Policiais Civis do estado (Sinpol-GO). Na região, trabalham ao todo 260 agentes da PCGO e, enquanto durar o movimento grevista, apenas 30% das atividades permanecem normalizadas, como prevê a legislação. Já atividades como investigações e registro de ocorrências (exceto de crimes hediondos) ficam prejudicados. O movimento paredista foi deflagrado na última segunda-feira (5).
Segundo informações repassadas pelo Sinpol-GO, na Região do Entorno, a média de ocorrências registradas por dia é em torno de 20 por delegacia, ou seja, 400 no total. Com a paralisação, este número cai para 120. Os policiais continuam atuando em casos de flagrantes de homicídio, latrocínio, tráfico, tortura, violência doméstica, além da localização de cadáveres.
A Secretaria de Segurança Pública de Goiás apresentou uma proposta de reajuste salarial à categoria  na semana passada. No entanto, a diretoria do Sinpol-GO argumenta que a oferta não contempla às reivindicações dos policiais. O principal embate entre os policiais goianos e o governo do estado diz respeito ao teto salarial. A categoria exige um salário de fim de carreira de R$ 11.207,00 –  valor que corresponde a um aumento de 313% do valor atual, de R$ 3.3348,00Já o governo alega não poder aumentar o salário em mais de 89,72%. A proposta prevê o aumento do teto para R$ 5.144,91.
A primeira greve da PCGO deste ano foi deflagrada em março, com duração de 19 dias. Na época, a Justiça do estado expediu uma liminar que determinou o encerramento da paralisação. Três meses depois, a categoria cruzou os braços novamente por 28 dias, mas decidiu voltar às atividades quando
o governo local decidiu iniciar as negociações.

Fonte: Jornal Coletivo


Sindicato QUE não É comprometido com o gorveno tem ATITUDE!!




Um comentário:

Anônimo disse...

Esse nosso sindicato é uma vergonha!!!