Ofício nº 091/2009
Exmo. Senhor
Exmo. Senhor
Cumprimentando Vossa Excelência, transmito a preocupação dos que fazem a ADEPPE com o posicionamento assumido pelo titular da Comarca de Tacaratu e substituto na Vara Única de Inajá, juiz Carlos Eduardo das Neves Mathias, reportando-se à Polícia, no contexto de uma discussão com dois advogados, de uma forma a merecer um melhor esclarecimento.
Sem querer entrar no mérito do entrevero entre juiz e advogados, entendo que o ilustre magistrado não foi feliz, ou mesmo, pouco claro, quando retrucou a assertiva do advogado, ao afirmar que “Estão querendo me igualar à Polícia. Eu não vou aceitar isso, não”.
Não é novidade que a persecução da justiça se perfaz com a ação conjunta dos operadores do Direito. Historicamente, em nosso Estado, magistrados, delegados de polícia, promotores de justiça e advogados tem mantido relações de trabalho civilizadas, no interesse comum da sociedade. Não há registro de que membros das referidas categorias funcionais tenham se manifestado de forma depreciativa quanto a esta ou aquela instituição.
Diante dos fatos expostos e considerando a harmônica convivência experimentada entre os associados da ADEPPE e da AMEPE, postulo a Vossa Excelência solicitar ao autor da esquisita referência à Polícia que esclareça as suas palavras e o seu juízo de valor no que tange a instituição Policial Civil.
Respeitosamente,
Arlindo Teixeira
Presidente
Excelentíssimo Senhor
Dr. Laiete Jatobá
Presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Pernambuco
Rua do Imperador, 207 – Santo Antônio –Recife – PE
Arlindo Teixeira
Presidente
Excelentíssimo Senhor
Dr. Laiete Jatobá
Presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Pernambuco
Rua do Imperador, 207 – Santo Antônio –Recife – PE
2 comentários:
Excelente observação...
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