Categoria cobra melhores condições de trabalho e alterações no PCCV.
Eles terminaram caminhada no Palácio do Campo das Princesas.
Policiais civis realizam passeata pelas ruas do Centro do Recife, nesta quarta (13), para cobrar melhores condições de trabalho e pedir que o Governo de Pernambuco se posicione sobre pauta de reivindicações entregue em 30 de janeiro. O ato é organizado pelo Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE). O trânsito apresenta retenções na região.
Vestidos de preto, eles saíram da sede do sindicato da categoria, em Santo Amaro, carregando faixas com as frases "Pior salário do Brasil", "Delegacias fechadas" e "Governador, cumpra as promessas e convoque os aprovados". Depois, os policiais iniciaram caminhada pela Avenida Cruz Cabugá, interditando a via no sentido Olinda-Recife. Antes de chegar ao Palácio do Campo das Princesas, eles ainda passaram pelas ruas do Hospício e Princesa Isabel.
O Sinpol-PE cobra a fixação do percentual de 225% de gratificação de função policial para todo o quadro da Polícia Civil, do agente até o delegado. Ainda pedem alterações no Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), inclusão dos peritos papiloscopistas no quadro técnico da Polícia Civil e reposição inflacionária para o ano-base 2015.
Entre as mudanças reivindicadas no PCCV estão ajustes dos percentuais entre faixas salariais para 3%, dos percentuais entre classes para 7%, dos percentuais entre níveis de formação/qualificação profissional para 10% e diminuição de faixa salarial em cada classe.
Após a passeata, os policiais se concentraram em frente à sede do governo estadual e uma comissão do Sinpol-PE foi recebida pela Casa Civil.
Em nota, o governo estadual informou que a comissão foi recebida pelos secretários em exercício da Casa Civil, Marcelo Canuto, e executivo da pasta, André Campos. Durante o encontro, Canuto afirmou que, “mesmo com a data-base da categoria programada para junho, todos pontos da pauta serão aprofundados por comissões temáticas” formadas pelas secretarias de Defesa Social, Administração e Fazenda, de modo a avaliar, especialmente, o impacto financeiro das reivindicações. Uma nova reunião entre a categoria e o secretário de Administração, Milton Coelho, foi agendada para a próxima semana.
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