sábado, 17 de novembro de 2012

PM alerta sobre risco de atentados a policiais no RN



Os ataques sofridos por policiais em São Paulo e Santa Catarina nos últimos dias deixaram a Polícia Militar do Rio Grande do Norte em alerta. Na tarde desta sexta-feira (16), o comando da instituição emitiu nota oficial orientando os militares a tentarem prevenir possíveis atentados criminosos no Estado.

"A nota tem caráter preventivo, tendo em vista esses acontecimentos no país. Recomendamos aos policiais que tenham a devida cautela, tanto no horário de trabalho quanto no período de folga. Fizemos isso para que nossos policiais fiquem em alerta", disse o comandante-geral da Polícia Militar do RN, coronel Francisco Canindé de Araújo.
Segundo a nota, os militares precisam observar "as normas e procedimentos de segurança durante as abordagens pessoais, veículos e edificações, inclusive quanto à condução e o porte de arma de fogo quando no período de folga, bem como a utilização dos equipamentos de proteção individual durante todo o serviço ostensivo".
A possibilidade de ataques contra militares no RN está sendo alvo de investigações sigilosas por parte da cúpula da segurança potiguar. A informação sobre o risco teria sido repassada pelos órgãos de inteligência de São Paulo e Santa Catarina.
Araújo disse que manteve recente contato com o comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, Roberval Ferreira França, para prestar solidariedade e apoio ao trabalho no combate aos atentados. "Não acredito que aconteçam em Natal", disse.
POLICIAL BALEADO
No final da tarde desta sexta, o policial civil Valdir Freire, chefe de investigação da 8ª Delegacia de Polícia, foi baleado com cerca de dez tiros no bairro do Alecrim, zona leste de Natal. O policial aguardava um carro da corporação para voltar à delegacia quando dois homens apareceram em uma moto, desceram do veículo e dispararam contra ele.
Valdir Freire foi internado consciente no Hospital Walfredo Gurgel, o maior do RN, mas seu estado de saúde é considerado "gravíssimo" pelos médicos. Nenhum suspeito foi preso até a noite desta sexta-feira.
FOLHA

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