Manaus: Policiais promovem manifesto em prol da PEC 446/300
Será nesta sexta-feira, dia 1º de abril, o ato pró-PEC 446/300 em Manaus, capital do Amazonas. A atividade, organizada pela Cobrapol, em conjunto com o Sindicato dos Funcionários da Polícia Civil do Estado do Amazonas (Sinpol-AM), é a terceira deste ano, e já passou pelos estados da Bahia e Ceará. Centenas de policiais civis, militares e bombeiros dos estados que compõem a região Norte do Brasil estão sendo aguardados para a manifestação, que por esta razão teve a data de 26 de março transferida para o dia 1° de abril.
Segundo o presidente da Cobrapol, Jânio Bosco Gandra, que está em Manaus acompanhando a organização do evento, a manifestação será na Praça do Congresso, no centro de Manaus, a partir das 16h. O encerramento será feito com shows de várias bandas locais. “Vamos levar a nossa reivindicação para o centro de Manaus. Queremos lotar a praça e chamar a atenção não apenas da população local, mas de todo o país”, afirmou.
As Propostas de Emenda à Constituição (PECs) 446/300 foram aprovadas em primeiro turno no plenário da Câmara dos Deputados, na forma da Emenda Constitucional n° 2, no início de março do ano passado. No entanto, sua tramitação foi interrompida em função de um acordo entre líderes partidários no Congresso e o governo Lula. As PECs criam um Piso Salarial Nacional para os policiais civis, militares e bombeiros. Desde que a presidente Dilma e os novos deputados assumiram, a Cobrapol vem realizando um trabalho de convencimento dos parlamentares e busca um diálogo com o governo para que a matéria retorne à pauta de votação da Câmara.
“Em breve, nosso país será sede de uma Copa do Mundo, um evento esportivo de dimensão internacional, é preciso que o país esteja com o seu contingente policial preparado. E, um dos primeiros passos para isso, é igualar o salário dos policiais em todo o país, oferecendo à categoria condições justas e dignas de trabalho, pois a segurança pública não muda de um estado para o outro. O serviço é o mesmo e a valorização deve ser a mesma”, argumenta Jânio Bosco Gandra.
Por: Giselle do Valle
Fonte: Imprensa Cobrapol
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