quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Genteeeeeeeeee, prestem atenção ao posicionamento do governador Alckmin. Ele considera ‘grave’ o vazamento do vídeo. E a situação não? Se não tivesse vazado o vídeo ficaria tudo do mesmo jeito??? Que absurdo!!! Esse é o governo de São Paulo. Isso é caso para IMPEACHMENT. Tânia - escripol em SP


"Na segunda, o governador eleito Geraldo Alckmin (PSDB) classificou como “grave” o vazamento do vídeo da ação da corregedoria contra a escrivã."

A Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP) informou nesta terça-feira (22) que comunicou o governo paulista em novembro do ano passado sobre a existência do vídeo que mostra delegados da Corregedoria da Polícia Civil despindo à força uma escrivã suspeita de corrupção dentro de uma delegacia na capital paulista. As imagens com a ação, ocorrida em 15 de junho de 2009 no 25º Distrito Policial, em Parelheiros, na Zona Sul, vazaram e foram parar recentemente na internet.
O G1 teve acesso aos ofícios que o presidente da OAB-SP, Luiz Flávio Borges D´Urso, disse ter encaminhado em 4 de novembro ao então governador Alberto Goldman, ao presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) na época, o desembargador Antônio Carlos Viana Santos, morto em 26 de janeiro deste ano, ao procurador geral de Justiça de SP, Fernando Grella Vieira, e ao secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto.
Nos documentos, assinados por D´Urso, ele escreve que entrega às autoridades “cópia de ofício, bem como de DVD (…) para as providências que julgar cabíveis” em relação às cenas gravadas pela Corregedoria. O advogado Fábio Guedes, que defende a ex-escrivã, disse ter enviado fragmentos do vídeo à entidade em 18 de outubro do ano passado.
Em nota divulgada nesta terça, a OAB informou que havia fornecido cópia das cenas obtidas em que os agentes da Corregedoria tiram a calça e a calcinha da escrivã por entender que houve violação da lei na revista feita por homens. Segundo a ordem, somente uma policial feminina pode fazer esse tipo de vistoria.
“A Corregedoria pode abrir precedentes ao avaliar como positiva a ação policial diante da revista à escrivã, que foi deixada nua à força por colegas dentro de uma delegacia de São Paulo. O processo foi realizado por homens, fato que chamou a atenção da OAB, por violar a lei”, disse a entidade na nota.
Governo
O G1 procurou a assessoria de imprensa do governo paulista para comentar o assunto. Segundo a assessoria de imprensa, o documento da OAB não foi localizado até o início da noite desta terça.
Na segunda, o governador eleito Geraldo Alckmin (PSDB) classificou como “grave” o vazamento do vídeo da ação da corregedoria contra a escrivã.
TJ-SP
A assessoria do Tribunal de Justiça disse que o documento da OAB foi arquivado, pois o órgão constatou que tanto a Secretaria da Segurança Pública como o Ministério Público haviam recebido o material, aos quais competiam as investigações. O atual presidente em exercício do TJ-SP é Antônio Luiz Reis Kuntz.
Ministério Público
O G1 também entrou em contato com a Procuradoria-Geral de Justiça. Segundo o órgão, o procurador Grella Vieira está em viagem fora de São Paulo.
O Ministério Público Estadual de São Paulo disse que vai apurar se os quatro delegados da Corregedoria da Polícia Civil, responsáveis por investigar ilegalidades praticadas por policiais, e outros agentes públicos cometeram abuso de autoridade contra uma então escrivã dentro de uma delegacia na capital paulista.
A Promotoria de Justiça instaurou procedimentos para apurar a denúncia a partir das notícias veiculadas na imprensa.
Segundo a Procuradoria, o caso “já é objeto de investigação” dos promotores do Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial (Gecep), do Ministério Público. Segundo a assessoria de imprensa do MP, a Procuradoria recebeu uma representação em dezembro de 2010 para a reabertura das investigações sobre o fato e o encaminhou ao Gecep.
Os outros promotores que irão apurar o caso são da Promotoria do Patrimônio Público e Social. Segundo o MP, na segunda-feira (21), o órgão “instaurou procedimento para apurar a possível ocorrência de abuso e ilegalidade, além da prática de atos de improbidade administrativa por parte de delegados de polícia e outros agentes públicos, naquela ocorrência”.
De acordo com esse procedimento, os agentes policiais, sob a alegação de realizar revista e prisão da escrivã, por suposto crime de corrupção, “submeteram-na a forte humilhação e violência, utilizando-se de força bruta para algemá-la, despi-la e expor suas partes intimas na presença de quem estivesse na sala, muito embora a mesma jamais se recusasse a ser revistada ou mesmo despir-se, desde que na presença e por outras mulheres”.
SSP
O secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, disse ter recebido o material da Casa Civil do governo no dia 22 de dezembro de 2010.
Ao identificar o material como sendo de interesse da Corregedoria da Polícia Civil, Ferreira afirmou que enviouu para o órgão no mesmo dia, “cumprindo sua obrigação funcional”.
“Registre-se que secretário não assistiu ao conteúdo do vídeo naquela ocasião e, na data em que o vídeo chegou à secretaria, o fato já havia sido investigado pela Corregedoria e arquivado pelo juiz 19 de novembro de 2009″, diz nota da secretaria.
Ferreira Pinto determinou o afastamento de dois delegados lotados na Corregedoria da Polícia Civil.
Com a divulgação do vídeo na internet e sua repercussão, o secretário também determinou a nova instauração de processo administrativo disciplinar na Corregedoria da Polícia Civil para apurar a responsabilidade dos delegados envolvidos naquela ação de 2009. No sábado (19), a corregedora Maria Inês Trefiglio Valente disse que não houve abuso e que os policiais agiram “dentro do poder de polícia”.
Durante a apuração do MP na época dos fatos, um promotor disse que despir a então escrivã foi consequência do transcorrer da operação policial contra ela.
Ainda na nota, o secretário da Segurança Pública informou que enviará ofício ao chefe do Ministério Público “manifestando perplexidade com o requerimento de arquivamento do inquérito policial instaurado por abuso de autoridade, pelo representante do Ministério Público oficiante, à época, junto ao juízo criminal da Vara Distrital de Parelheiros”.

2 comentários:

Anônimo disse...

Esse é apenas um dos abusos cometidos pela Corregedoria da Policia Civil de São Paulo, esses delegados rasgaram a roupa da escrivã e a carta magna do nosso pais e assim é que fazem.
Policiais não fazem isso com uma marginal, porque temem a corregedoria, agora fazem e nada acontece porque não há a quem reclamar, pode acreditar que os advogados da escrivã tentou reclamar e no MP, no tribunal mas nada adiantou.
Pergunto quem fez vazar esse vídeo? Com certeza foi alguém da própria Corregedoria que também não concordou com a forma de ação dos Delegados.
Portanto de acordo com a constituição, todos são iguais perante a lei, porque policiais são tratados de forma diferente? Porque não atenderam a axigencia da escrivã em ser revistada por policial feminina? Já que foram até a delegacia averiguar um suposto crime cometido por Uma escrivã (mulher), porque não levaram na equipe uma policial da corregedoria?
Não defendo a corrupção, mas devemos atentar que a constituição também diz que todos são inocentes até o processo corra transito eem julgado, sendo assim ele nem foi julgada em primeira instancia, desta forma ainda é inocente.
independente dela ser inocente ou não, nada justifica a atutude dos delegados, comprovando assim, outras denuncias apontadas por outros policiais.
Assembleia Lesgislativa de São Paulo, porque não fazem uma CPI em conjunto com o MP e apurem desvio de condutas de policiais da Corregedoria de São Paulo?

Anônimo disse...

O que esses caras fizeram foi a coisa mais nojenta que eu assisti nos últimos tempos aqui na internet...
Não tenho nem palavras pra dizer como foi absurda a atitude desses caras...
Monstros nojentos, isso é o que eles são...
Esses estupradores tem que ser processados, expulsos da polícia e depois serem trancados em uma cadeia...
Estou com muita raiva nesse momento...
Se eu pudesse, eu gostaria de pegar um porrete e bater muito nesse valentão de camisa vermelha...
Vagabundo covarde...