terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A GREVE NACIONAL DAS POLÍCIAS MILITARES

No final do ano passado, circulou pela internet e por alguns órgãos da mídia, que o ano poderia começar com uma greve nacional das Polícias Militares, em razão da não aprovação da PEC 300/2008.

Pois é ...

O ano novo chegou, o que vai acontecer?

Será que a Polícia Militar deflagrará greve, operação padrão ou operação tolerância zero em algum estado brasileiro?

Ou será que a notícia que circulou não passou de mais uma ameaça vazia para enfraquecer a mobilização pela PEC 300?

Sou politicamente incorreto, não jogo para a platéia, assim sendo, ratifico que não sou favorável a greve no primeiro momento, penso que seja uma das últimas alternativas de pressão na luta por nossos direitos, a qual não deve ser descartada, inclusive pelo fato de atualmente existirem interpretações jurídicas favoráveis sobre a possibilidade dos policiais exercerem o direito de greve, como já publicamos no blog.

Sou adepto da pressão constante nas ruas através de mobilizações dos profissionais de segurança pública, ativos, inativos, pensionistas e familiares.

No Rio, com um mínimo de coragem e boa organização, poderíamos colocar 10.000 manifestantes nas ruas, como outros estados já fizeram, isso provocaria uma repercussão internacional, sobretudo pelo fato do Rio estar na sua década de ouro, como gosta de destacar o governo estadual, temos que aprender a usar isso em nosso favor.

Defendo a utilização das operações padrão e tolerância zero que foram implementadas inúmeras vezes pelos Policiais Federais, o que permitiu que recebessem o melhor salário pago no país na área da segurança pública.

As alternativas de mobilização são inúmeras, basta vontade e coragem de SER CIDADÃO, rompendo as algemas que nos tornam subservientes ao poder político.

No Rio, a quase totalidade das tropas da PMERJ e do CBMERJ aprenderam a ser cidadãos de segunda classe, que só tem deveres e nenhum direito, praticamente escravos. Não conseguem entender que são cidadãos plenos e que devem lutar por seus direitos, tendo em vista que exercer a cidadania não pode ser considerado crime ou transgressão.

O Rio é o tambor de ressonância do país, o que acontece aqui repercute em todo Brasil, não podemos continuar de braços cruzados.
O ano novo chegou, o que VOCÊ vai fazer?
JUNTOS SOMOS FORTES!

Fonte: PAULO RICARDO PAÚL

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