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Lei Orgânica
Policiais fazem ofensiva no Congresso »
A iminência na apresentação do relatório do deputado Laerte Bessa (PSC-DF) ao Projeto de Lei 6493/2009 que trata da Lei Orgânica da Polícia Federal mobilizou sindicatos de norte a sul do Brasil. Os representantes da categoria estão em Brasília e devem concentrar o trabalho junto à Câmara dos Deputados e ao governo. O relatório de Bessa, tornado público na última semana, é um retrocesso nas relações internas na Polícia Federal e conta com a oposição total dos policiais.
Já nesta terça-feira as lideranças sindicais tem agenda pesada na Câmara. O grupo deve visitar todos os integrantes da Comissão, para mais uma vez expressar a contrariedade da categoria com o relatório Bessa. O deputado que, ao longo do trabalho da Comissão, chegou a dizer que acataria as sugestões dos policiais não cumpriu a palavra e conseguiu piorar, ainda mais, o projeto enviado pelo governo.
Segundo o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, Marcos Wink, a Lei Orgânica não atende as expectativas da categoria, à medida que mantém a atual estrutura da Polícia Federal intocada. “Temos uma enorme concentração de poder nas mãos de uma categoria e o restante dos servidores são deixados ao largo do processo”, diz.
Wink criticou a atual administração do DPF. Para ele a tal modernização administrativa da Polícia Federal não passa de ficção. “O diretor fala em meritocracia, mas mantém uma estrutura organizacional feudal com todo o poder nas mãos dos delegados”, disse o presidente.
Fonte: Agência Fenapef
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O que era ruim ficou pior »
A Federação Nacional dos Policiais Federais encaminhou para todos os sindicatos o relatório do deputado Laerte Bessa (PSC-DF) ao projeto de Lei Orgânica da Polícia Federal (PL 6493/2009). O texto não mexe nas atribuições dos policiais e deixa todo poder concentrado nas mãos dos delegados. Ou seja, o deputado Bessa falou, falou, e conseguiu deixar o que já era ruim, ainda pior.
Em uma reunião com todos os sindicatos de policiais federais realizada em Brasília, em junho, o deputado se comprometeu em construir a proposta em sintonia com a Federação e incorporando as sugestões encaminhadas pelos policiais. Ele não cumpriu a palavra.
O presidente da Fenapef Marcos Wink diz que o relatório, da maneira como está, representa um retrocesso para o PDF, para a segurança pública e para o país. “Este texto é um golpe mortal para os servidores do DPF e vamos lutar para que ele seja alterado”
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