segunda-feira, 7 de junho de 2010

Mobilização no Congresso continua


     Na semana que vem, a Cobrapol e as entidades que representam os policiais civis, militares, bombeiros e agentes penitenciários voltam a ocupar as galerias da Câmara dos Deputados para pressionar as lideranças a colocar em votação no plenário da Casa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 446/09, que cria o Piso Salarial Nacional.
   
    Após várias intervenções do presidente da Cobrapol, Jânio Bosco Gandra, as associações representativas dos policiais militares concordaram com a retirada do texto da PEC do valor do Piso. Na terça-feira, dia 08, a proposta de acordo será apresentada para o Colégio de Líderes da Câmara. Segundo o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza, com isso, a matéria pode ser votada na próxima terça-feira, dia 15, no chamado “esforço concentrado”, que será convocado pelo presidente da Casa, deputado Michel Temer.
   
    Em função desse quadro, a Cobrapol volta a convocar os sindicatos, associações e demais entidades de policiais civis, militares e bombeiros para enviar as suas delegações para Brasília. “As próximas duas semanas são importantíssimas para a nossa vitória. É preciso que a categoria esteja unida, para que a PEC seja votada ainda mesmo do dia 15”, ressalta Gandra, que lembra que a votação anterior durou apenas 8 minutos, graças a um acordo de lideranças. “É o que estamos buscando agora”, concluiu. Vale lembrar que o Congresso entra em recesso a partir do dia 17 de julho.
   
    Os policiais têm atendido à convocação da Cobrapol. No dia 1° de junho, cerca de 300 policiais civis dos estados do Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, além de representantes de outros estados, participaram dos trabalhos de convencimento e sensibilização no Congresso Nacional. Foi por falta de quorum que a PEC não foi votada no dia 1°. São necessários 308 deputados para que a matéria seja votada. No início da manhã, a Casa contava com 334 deputados, mas à tarde só permaneceram 134, os demais retornaram aos seus estados de origem.
   
    Por Giselle do Valle
    Fonte: Imprensa Cobrapol

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