quarta-feira, 3 de março de 2010

Associação dos soldados da PM defende fim de batalhões e redução da hierarquia

Eta cabra porreta o presidente dessa associação, heim???!!!!! O cara não é fraco não!!!!!
Aqui em São Paulo, todo mundo morre de medo de delegado de polícia. É uma subserviência só!
Já pensou se lançássemos uma proposta de pelo menos, no mínimo, o Conselho da Polícia Civil de SP, que na verdade nada mais é do que um Conselho de Delegados, já que há somente integrantes dessa carreira, fosse composto por membros representativos de todas as carreiras? Aí sim, dessa forma teríamos um Conselho da Polícia Civil, não é mesmo? Ou estou errada????!!!!!!!

Envido por Tania Alencar
Dirigente do órgão diz que estrutura alimenta 'corrupção e ineficiência'.
Entidade quer apenas seis níveis hierárquicos na tropa.
Aluizio Freire Do G1, no Rio
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Documento foi encaminhado ao governador Sérgio Cabral com sugestões (Foto: Reprodução)

Propostas feitas pelo presidente de uma entidade que representa boa parte das tropas de rua da Polícia Militar prometem causar polêmica na esfera superior da corporação. Entre as sugestões, as que mais chamam a atenção são a de pôr fim aos batalhões e a de redução dos graus hierárquicos para apenas seis níveis.

As ideias foram lançadas pelo presidente da Associação de Praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (Aspra), Vanderlei Ribeiro, que chegou a encaminhar as propostas para o governador Sérgio Cabral, que não se manifestou até o momento sobre o assunto. O comandante-geral da PM disse que o debate é saudável.

“É uma proposta de reestruturação da Polícia Militar, que é centralizadora, concentrada em pessoas e que não atende aos anseios da sociedade. Em vez de batalhões, poderiam criar módulos, postos menores, que seriam menos onerosos, e distribuir o contingente de 38 mil homens de acordo com as incidências criminais”, justifica Vanderlei Ribeiro.
Enxugar corporação
Ele sugere ainda enxugar os graus hierárquicos, mantendo apenas as patentes de soldado, sargento, tenente, capitão, major e coronel. Com isso, deixariam de existir as graduações de cabo e tenente-coronel.

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“Somos contra esse excesso de poder. São sugestões polêmicas, ousadas, mas é preciso que isso aconteça para que a corporação adote um planejamento estratégico mais eficaz”, afirma, garantindo que “uma parcela expressiva” de militares é favorável às suas propostas que, segundo ele, já foram apresentadas em vários seminários, inclusive com a presença do secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame.

Para Vanderlei Ribeiro, falta também uma relação direta e mais efetiva entre as polícias Militar e Civil de colaboração no combate ao crime. “Deveria haver mais troca de informações e manter a centralização do Serviço Reservado (grupo de investigação da PM) para ser mais independente e tirar a ingerência do comandante.”
'Hora de modernizar'
Com 30 anos de trabalho ligado à corporação, o presidente da Aspra diz que a atual estrutura da Polícia Militar incentiva a ineficiência, corrupção e facilita as mordomias de oficiais. “Está na hora de modernizar. O conjunto da PM é mal preparado porque não valoriza o homem da ponta e só atende às conveniências do poder”, critica.

Procurado pelo G1, o comandante-geral, coronel Mário Sérgio Duarte, respondeu através de sua assessoria com a seguinte nota:

“O comandante da Polícia Militar considera salutar qualquer proposta que tenha por objetivo avanços da corporação e que venha das associações de classe. Este Comando lembra ainda que realizou a primeira reunião geral com diversas associações da categoria, onde foram apresentadas várias propostas que serão analisadas pelo comandante-geral.”

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