sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Policiais investigados querem calar blog Flit Paralisante e usam Justiça para intimidar delegado

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Quem abriu este inquérito?
Está em andamento uma silenciosa operação para tentar intimidar o delegado Roberto Conde Guerra, responsável pelo Blog Flit Paralisante. Ontem, no Diário Oficial da Justiça foi publicado o pedido de um advogado para que a Justiça determine a realização de busca e apreensão nos endereços do delegado. Na verdade é um ataque a todos os blogueiros do país.
Como na censura ao jornal O Estado de S. Paulo, mais uma vez a Justiça está sendo usada para atacar a  liberdade de expressão, censurar, intimidar e agredir quem expressa opiniões. Será mais um ataque à Democracia. Agora não basta mais tirar o blog do ar. Tem que intimidar o blogueiro, invadir a casa dele, esculachar a família.
É um risco para todos os blogueiros brasileiros. A China é aqui!
Respeito o trabalho do referido advogado, mas a quem interessa calar e intimidar o autor do Flit Paralisante?
Muitos  clientes do referido advogado ocuparam cargos importantes na Polícia Civil. Todos acabaram envolvidos em escândalos amplamente divulgados na mídia. Frequentam as páginas do blog por conta do que fizeram e do que representam. Por que  não pediram também instauração de inquérito policial, busca e apreensão na TV Globo, Record, Bandeirantes, Estadão, Folha de S. Paulo e na Veja? A covardia, assim, fica evidente.
Há algum tempo, o próprio governador José Serra, mostrando as garras autoritárias e despóticas, pediu, e a Justiça aceitou, a retirada do Flit Paralisante do ar. O blog ficava em plataforma Blogspot. Mudou-se para WordPress. Na época, a estranha decisão judicial foi comemorada por estes policiais (que devem estar entre os 800) e até a assessoria do então secretário foi mobilizada para divulgar a censura. Não deu certo!
Será que a Justiça está tão isenta assim neste caso? Vejamos o caso do famoso Bar do Totonho, denunciado pelo investigador Pena em depoimento ao Ministério Público. Lá, segundo ele, ocorreriam animadas reuniões pouco republicanas envolvendo policiais, promotores, juízes e desembargadores. O próprio Totonho é enteado e sócio de desembargadores neste obscuro estabelecimento, cuja picanha é muito boa.
Será que este advogado também costuma saborear as iguarias portenhas do restaurante na companhia de magistrados? Será que a decisão de ir para cima do delegado Guerra saiu durante uma rodada de Norteña entre uma garfada e outra lá em Moema? Este estabelecimento não será investigado. O Brasil ainda tem muito o que aprender com a Itália. Falta coragem!
Fica o alerta para todos blogueiros: a qualquer momento a sua casa pode ser invadida por policiais com ordem judicial para levar teu computador, esculachar tua famlía, revirar tuas gavetas, ameaçar teus filhos e você. Se bobear ainda levam uma equipe da TV Globo junto e te escracaham no Jornal Nacional como perigoso subversivo.
Vivemos um período nebuloso de afronta à Democracia usando os mecanismos legais. Crime de opinião é coisa de regimes ditatoriais bananeiros que não aceitam a crítica, a verdade e a transparência. Triste país o nosso que vive uma ditadura disfarçada de democracia.

Um comentário:

Anônimo disse...

Senhor Sergio,
não é de estranhar a rapidez e a eficiência da Justiça Paulista neste caso e tampouco estranhar o nome da Banca de advovagados, os quais possuem grandes cliente policiais. Grandes e ricos, pois os pobretões não pagam o valor que cobram porque jamais teriam condiçoes de pagar. Sugiro que o CNj Investigue porque esta banca de dvogados consegue milagres junto aos juízes de singular, tribunais estaduais e superiores, inclusive com juízes certos. E é claro. A polícia inteira sabe para quem trabalham estes advogados e as vezes até se faz apostas de brincadeira para ver quanto tempo o cliente ficará preso. Outros bons advogados nada conseguem. Quer checar a veracidade? Basta verificar quantos policiais ricos ficaram presos e foram condenados e quantos pobretões receberam livramento antes da condenação. A pesquisa só vale para crimes idênticos. Não dá para comparar um disparo de arma de fogo efetuado por um bebum e uma formação de quadrilha. Da mesma forma não dá para comparar a banca de advogados citada e outro \dvogado sem nome. \\este só ganha livramento condicional que seria dado de ofício. O conselho Nacional de Justiça, se quiser, que investigue se alguma coisa acontece, sei lá hipnose, magia, vodu.....