quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Policiais civis param na terça-feira dia 03/11/2009 *ESTA E A HOTA DA UNIÃO* - A BRIGA E DE TODOS NÓS POLICIAIS



Policiais votaram a favor do movimento grevista


O que deveria ser apenas uma passeata, terminou em assembleia que decretou, dentro de 72 horas, greve dos policiais civis de Pernambuco. A decisão partiu de centena de Policiais reunidos, ao lado do Palácio do Campo das Princesas. Após saírem pelas ruas do Centro em protesto pelo adiamento da planilha de salários do Plano de Cargos Carreiras e Vencimentos (PCCV), os participantes decidiram realizar votação, e, por unanimidade, venceu a deliberação do movimento grevista. Além da revolta pelas reivindicações salariais não atendidas, outro motivo para a indignação da classe foi a notícia de que os representantes dos policiais iriam ser recebidos por uma comissão do Governo do Estado, que, de acordo com a categoria, não teria poderes de decisão. Hoje, os profissionais devem enviar ofício para o governo formalizando a greve. A previsão é que a partir de 0h da próxima terça-feira, os trabalhos paralisem e as delegacias amanheçam de portas fechadas. Os grevistas irão manter apenas alguns pontos de serviços para a população.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Cláudio Marinho, o tempo de espera pelo posicionamento do Governo não podia ser mais tolerado pelos profissionais. “Desde 2008 estamos em negociação para essa planilha. Inicialmente, através de lei complementar, o Governo pediu o prazo de 180 dias. Depois, com mais uma lei, solicitou outros 120 que acabaram hoje. Agora, eles dizem que só voltam à discussão em março de 2010. Não vamos esperar porque será ano eleitoral e nós não teremos espaço”, contou. Segundo Marinho, a categoria estaria disposta a aceitar um aumento do salário base inicial de R$ 1.719 para R$ 2.700. O presidente ressaltou a importância do trabalho dos policiais civis para a população de Pernambuco. “O cidadão é tão vítima quanto nós. Estamos trabalhando permanentemente para diminuir o número de assaltos e de violência no Estado. Trabalhamos com afinco para alcançar as metas do Pacto pela Vida e agora o Governo só quer comemorar os índices sem reconhecer nosso trabalho. Nós estamos cumprindo nossa missão, queremos que eles também cumpram”, disse.

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