quinta-feira, 15 de outubro de 2009

É injusto cobrar eficiência se o líder não dá o exemplo


“O juiz dá o tom, é o maestro. Se ele trabalha, todo mundo trabalha. Agora, se ele fica com três mil processos e não dá um despacho, uma sentença, acabou o serviço do cartório…” Bingo! Como líder de uma equipe (e não um suserano do grupo de apoio), cabe ao juiz dar o exemplo e ditar o ritmo. Se é eficiente, dinâmico, objetivo, sua equipe corresponderá. Se não o fizer, poderá cobrar-lhe desempenho. Caso contrário…
Aliás, a regra é elementar e vale para toda e qualquer situação em que há líderes (chefes, qualquer que seja sua denominação) e liderados (subordinados), qualquer que seja seu nível hierárquico. É injusto cobrar do valoroso eficiência quando o líder não dá seu exemplo.
Podemos ver nisso uma das grandes causas da ineficiência; não do Judiciário, mas do serviço público em geral. Parece-me que, poucos anos atrás, pesquisa coordenada pela Profa. Sadek tocou nessa chaga. Vale relembrá-la.
Escrito por Fred às 13h35

JORNAL FLIT PARALISANTE

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